“Há vários anos que as mulheres se assumiram na condução de noticiários e debates”, realça. Para a pivô da SIC, responsável por moderar os debates entre os líderes partidários em Carnaxide e pelas grandes entrevistas da estação, a cobertura do actual período eleitoral não tem uma presença feminina mais forte do que os anteriores. E aponta o exemplo do jornalista Vítor Gonçalves, na RTP, escolhido para substituir uma posição anteriormente ocupada por Judite de Sousa, agora na TVI. Se as mulheres estão hoje em destaque na informação nacional, “tem tudo a ver com competência, especialização e porque trabalharam para lá chegar”, realça Clara de Sousa. Para o director de Informação da SIC, o arranque das estações privadas, que já mostravam uma aposta clara nas jornalistas para serem o rosto dos principais noticiários, pode ajudar a explicar o fenómeno. “O aumento do número de pivôs femininos é uma tendência que se acentuou com a abertura dos canais privados, porque com apenas um canal, a RTP, havia necessidade de menos pivôs”, aponta Alcides Vieira.
Correio da Manhã
Sem comentários:
Enviar um comentário